
29 dezembro 2009
28 dezembro 2009
26 dezembro 2009
25 dezembro 2009
23 dezembro 2009
21 dezembro 2009
20 dezembro 2009
18 dezembro 2009
15 dezembro 2009
10 novembro 2009
20.º amadora bd
Aqui ficam algumas dessas conversas:

“astroid fighters” de rui lacas

“mucha” de david soares, osvaldo Medina & mário Freitas

“batatas” de matthias lehmann

“israel sketchbook” de ricardo cabral

“o cachimbo de marcos” de javier de isusi
27 outubro 2009
24 setembro 2009
apanhada a roubar
de vestido branco e sandálias
.
letra by m.r.t.
serviu de mote na criação dos seguintes desenhos:




19 agosto 2009
R O N C O S do D I A B O
com esta brincadeira quase chegámos atrasados ao concerto dos RONCOS. no final do concerto metemos a conversa em dia, autografaram o cd previamente oferecido e ficou a promessa de tocarem no próximo casamento da família (nada de influenciar o puto para casar o mais rapidamente possível).
O cd custa apenas € 10,00 e é de compra obrigatória, para ouvir e obter mais informações consultem:
http://www.myspace.com/roncosdodiabo
Aqui fica o video da nossa festa
31 julho 2009
recordar P A R E D E S
tenho saudades de mergulhar, desenhar e beber uns finos na margem do rio coura enquanto se ouve o jazz na relva.
por lá já vi e ouvi algumas da minhas bandas preferidas (yo la tengo, flamin lips, mão morta, sonic youth, arcade fire, bauhaus, the cramps e muitos outros).
para todos aqueles que não conhecem a praia fluvial do tabuão aqui fica um foto tirada e publicada nas paginas centrais do jornal blitz em agosto de 2000.


16 julho 2009
10 julho 2009
pinhal das artes
e não é que o meu mais novo (até parece que tenho outro) sai mesmo ao pai, para além de aparecer no jornal REGIÃO DE LEIRA também aparece no seguinte vídeo a dar um pezinho de dança com a mãe.
Pinhal das Artes 2009 from rleiria on Vimeo.
07 julho 2009
23 junho 2009
08 junho 2009
F É R I A S
- restaurante hocho sushi bar;
- livraria centésima página.

nestas férias prometo ou pelo menos vou tentar…
leituras:
- terminar “as incríveis aventuras d’ o rapaz de papel” de nuno artur silva com ilustrações de joão fazenda;
- dar uma vista de olhos pela “obra poética completa” de edgar allan poe com ilustrações do filipe abranches;
- iniciar “o cavaleiro inexistente” de italo calvino.
filmes:
- terminar “solo 2” de olga Roriz, filmado por rui simões;
- ver “a melodia de plympton” e “a trufa” de bill plymptom;
- tentar ver até ao fim “the brown bunny” de vincent gallo.
músicas:
- ouvir os podcast em falta da irmandade do etér (bitsounds Íntima Fracção lado B Miss Tapes O Cubo Rádio Crítica Vidro Azul );
- continuam em rotação os cd’s oferecidos pelo rapaz improvisado e trashcanman (“grinderman” de nick cave e “aurora” dos madame godar) e pelo Nelson (“foge foge bandido” do manuel cruz);
- e ainda o último cd que comprei “merriweather post pavillion” dos animal collective.
ficam ainda garantidos uns mergulhos por terras do allgarve e uma visita ao V festival internacional de BD de beja.
27 maio 2009
3 mesas
São duas mulheres sentadas a uma mesa. Estão sozinhas, e essa solidão percebe-se até no olhar vazio mas ansioso, como se esperassem alguém que sabem que nunca virá. Percebe-se também pelas roupas e expressões sóbrias, olhar perdendo-se em redor, muito frequentemente, mas sem nunca perderem um semblante ensimesmado e outonal. Socorrem-se uma da outra, mantêm a pose de quem conversa. Permanecem, contudo, mudas e desconfortáveis com essa mudez.
Na mesa ao lado, uma rapariga um pouco mais jovem, acompanhada por dois rapazes da mesma idade. Esta, ao contrário das duas mulheres sentadas na mesa ao lado, mostra um sorriso generoso e solar, a condizer com a camisola (?) curtíssima, que permite ver o umbigo e a quase totalidade das costas. Roupa audaz, que desafia. Esta rapariga não olha para ninguém, limita-se a permitir que os dois jovens olhem sequiosamente para ela. E como olham. Corrijo: de vez em quando, olha para as duas mulheres agora vizinhas e sem companhia masculina, subordinando-as, esmagando-as com a sua “plenitude social”. Freud haveria de gostar deste quadro. E eu também gosto!
As duas mulheres sós recolhem todos os diferentes panfletos que estão poisados nas mesas do café, até terem um exemplar de cada. Inclui-se neste grupo de objectos recolhidos o longo e cartonado panfleto que o trio vizinho já havia retirado para uma mesa próxima da sua. Na mesa das mulheres sós, nota-se uma variedade de cores, correspondente às publicidades de espectáculos, lançamentos de livros, cinema do mês e outros acontecimentos culturais. Lêem-nos avidamente. E nessa leitura silenciosa mas entre olhada, estabelece-se a única (mas densa) comunicação entre as duas.
Na mesa do trio sorridente, por seu turno, não há lugar a leituras. Há todo um frémito social, jogos de sedução e contemplação, sorrisos e conversas em voz alta, gargalhadas de boa disposição. Não há um único papel que possa ser lido em cima desta mesa, foram todos distribuídos pelas mesas em redor, para que nada se intrometesse neste tão animado convívio.
Próximo destas duas mesas está aquela em que eu próprio me encontro sentado. À mesa, apenas eu e todos os diferentes tipos de panfletos que a mesa das duas mulheres também exibe. E mais um livro de 384 páginas. Eu vim mais cedo. E talvez esteja à espera de ficar por mais tempo.
poema by nuno gabriel oliveira
18 maio 2009
o amor é um gajo estranho

11 maio 2009
quero morder-te as mãos
24 abril 2009
25 de abril
- pombal . festival de teatro - 21h30m . teatro-cine de pombal - a verdadeira história da tomada do carvalhal . este
http://www.cm-pombal.pt/festival_teatro2009.php
tenho a sensação que conheço o sr. da foto anterior, se não fosse tão alto era gajo para dizer que se trata do tipo que encenou o que não vi!
09 abril 2009
o que não vi
mais informações em:
31 março 2009
postal dos correios | 3-pbl-20-07 | 3/3
Moves-te com impaciência. Talvez já tenhas descoberto que olho para ti. Levantas-te da cadeira, despedes-te genericamente dos outros, nem olhas para mim, esforças-te por ser – e és! – insuportavelmente discreta, o teu corpo acondiciona-se ao rigor das linhas direitas. (A terra conheceu o pecado quando se vestiu de pudor). Dirão: o belo não se oferece, esconde-se! Para assassinar o bem basta a possibilidade do mal, ponto.
Vulgarizo as tuas pernas reprimidas. No vinco incongruente das calças, ponho as formas rudes da carne velha. No casaco comprido que vestiste à pressa, cabe toda a imperfeição. E afinal, as tuas pernas hão-de ser feias. Vais-te embora, os outros também, permaneço sentado, sozinho. Na cúpula em que todos estamos fechados, não se fazem poemas de amor. E ponto final.
27 março 2009
o silêncio do autor | 3-pbl-20-07 | 2/3
o silêncio do autor
O silêncio do autor
é um compromisso sem prazo,
verdade que a nenhuma outra dá azo
Mas é um soneto de amor
nunca escrito com atraso.
O tempo preocupando-se com a demora
que o teu corpo demora a ser narrado.
A história é um tempo sem passado
nem futuro. É só desta hora,
presente eterno desse teu corpo alado.
Do tempo narrado, cadência sempre acelerada,
há-de constar... absolutamente nada.
O leito em que se deitam os amantes
enregelou-se com a fala que o entulha.
A poesia não é falada, como dantes,
nem repousa em papel branco, em estantes.
O livro que havia foi selado com agulha.
E não sobram versos sofridos, ambiguidade,
nem adjectivos que mostrem mais solenidade.
O silêncio do autor
é a morte anunciada, que já dança,
naufrágio abençoado da confiança.
Mas é um rio fundo desertor
a escoar-se pelo vazio da aliança.
25 março 2009
o último café em paris | 3-pbl-20-07 | 1/3
o ultimo café em paris
Estou sozinho, e tu também.
Os rituais frios de hotéis, danças sinistras,
sublinham a rigidez das paredes
- caiadas de neve por fora,
forradas de silêncios, por dentro.
(A Paris Social é um Paraíso de Requinte.
Como o restaurante onde jantámos tão vaidosa refeição,
em que os talheres desfilavam na toalha, abanando as ancas,
em contraste com as árvores despidas, esqueléticas,
pedintes que moram do lado de lá da janela.
Distante agora, que as lembranças sem saudade
fazem maior a opacidade do momento.)
Despimo-nos por fora, que por dentro
pouca nudez tínhamos para mostrar.
Eu por ritual, tu por penitência,
bebemos um café na sala de entrada
que não foi sala de entrada nem de saída,
só corredor de passagem para lugar nenhum.
E afinal, tudo vale precisamente
aquilo que deixarmos que isso valha.
poema by nuno gabriel oliveira
apresentação | 3-pbl-20-07 | 0/3
matrícula by rapaz improvisado
3-pbl-20-07 cafécomlivros pombal